Wednesday, April 08, 2009

Doce magia do suave desejo,
se vejo sinto, se não desejo.
Ao vento seco que sopra não vejo,
apenas sinto e aspiro. Mais que não é desejo.

Sinto o vento seco que inspira desejo.
Mais não tomo como desejo.
Portanto este desejo insiste em ser meu,
sem meu querer.

Penso que se o fosse estaria
eu seco ao desejar um possível não poder.
Que inspira o querer sem poder,
mas o quer por saber que nao pode o ter.

Ao querer passa a ser desejo,
mesmo sem poder mais por muito querer.
Ao passo que se o poder dele fosse
não seria forte o desejo por o ter.
Só por já ter, este não queria ter.

O desejo deixa de ser, só por saber
que o tem,
Sem precisar querer sem o ter.

Assim são os desejos de quem não tem o ser,
mais apenas aquecer o querer por saber que não o pode ter

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