Ao norte de um vale doce
Tente descrever o que se passa ao passar por nos o caudaloso rio.Ontem estava aqui agora lá, e amanha não sei mais onde.
Conhecedor dos vales traz riquezas, e vida a terra tao sofrida e maldita.
Acida, seca, infértil, cale-se que a adjetivou assim,
Pobre que não conhece o sertão e suas doces riquezas.
Terra rachada,
que vejo brilhar nos olhos do sertanejo castigado pelo sol.
A vida segue com a velocidade do lago onde não venta.
Tudo é lento o dia passa, a gente fica.
Passa o vento leva o tempo deixa o desejo.
Ser rio é o que não posso,
A seguir pelo vales horas verde horas sem flores,
Assim é o sertão,
ou a parte que tenho dele em mim.
Subia a poeira e eu seguia por uma imensidão de terras,
todas ricas de sonhos e força.
Riqueza é ser sertanejo,
e ter ao horizonte imensas provas da beleza de Deus.
Ao contrastar a maldade do homem
que não deixa o vale povoado viver por cobiça,
pura maldade.
Troco o meu poder pela sua desgraça,
Assim por votos lhe dou um viver distante da dignidade.
Mais que se dane, meu desejo é o ter.
Pouco me importa o que será de vc.
Ao menos enquanto o poder for meu,
pensando assim nos abraçam e sorriem.
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