Ao fim da Festa
Desejos incontidos nos tornam dementes irracionais.
Ao toque de uma dose de qualquer que seja o sabor,
já vem o motivo para nos revelarmos.
O sério rosto agora sorri como um porco deitado na lama fria.
Problemas são esquecidos, o racional passa a ser cristão.
Há ate o cristão que se esquece dos tais mandamentos.
Desejos revelados e ate consumados.
A moça se revela e deixa escapar que já não é moça.
Os olhares agora são trocados, amanha apenas um frio dizer de bom dia.
Inquietos agora ficam calmos, calmos não tem controle.
Pulam, cantam, dançam, se despem aos olhares dos mortos.
A luz que ilumina os que provaram do sabor não chega aos que não.
Continuam moribundos ao tentar saber qual o sabor de tamanha alegria.
A sinceridade não é dita.
O desejo é contido, uma, duas, três vezes,
e ao se liberar torna o que antes era um só, mais um dos mesmos.
Agora aos olhos deles somos todos iguais.
Mais e ao nascer de um novo dia,
irá ele voltar aos dissabores de uma vida sem brilho ?
Ou ira cair na amargura da depressão por não ter sentido tal sabor antes?
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