Friday, October 02, 2009

Ao fim da Festa

Desejos incontidos nos tornam dementes irracionais.

Ao toque de uma dose de qualquer que seja o sabor,

já vem o motivo para nos revelarmos.


O sério rosto agora sorri como um porco deitado na lama fria.

Problemas são esquecidos, o racional passa a ser cristão.

Há ate o cristão que se esquece dos tais mandamentos.


Desejos revelados e ate consumados.

A moça se revela e deixa escapar que já não é moça.

Os olhares agora são trocados, amanha apenas um frio dizer de bom dia.

Inquietos agora ficam calmos, calmos não tem controle.

Pulam, cantam, dançam, se despem aos olhares dos mortos.

A luz que ilumina os que provaram do sabor não chega aos que não.

Continuam moribundos ao tentar saber qual o sabor de tamanha alegria.


A sinceridade não é dita.

O desejo é contido, uma, duas, três vezes,

e ao se liberar torna o que antes era um só, mais um dos mesmos.

Agora aos olhos deles somos todos iguais.

Mais e ao nascer de um novo dia,

irá ele voltar aos dissabores de uma vida sem brilho ?

Ou ira cair na amargura da depressão por não ter sentido tal sabor antes?

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