Wednesday, May 06, 2009

Ao norte de um vale doce

Tente descrever o que se passa ao passar por nos o caudaloso rio. 
Ontem estava aqui agora lá, e amanha não sei mais onde. 
Conhecedor dos vales traz riquezas, e vida a terra tao sofrida e maldita. 

Acida, seca, infértil, cale-se que a adjetivou assim, 
Pobre que não conhece o sertão e suas doces riquezas. 

Terra rachada, que vejo brilhar nos olhos do sertanejo castigado pelo sol. 

A vida segue com a velocidade do lago onde não venta. 

Tudo é lento o dia passa, a gente fica. Passa o vento leva o tempo deixa o desejo. 

Ser rio é o que não posso, A seguir pelo vales horas verde horas sem flores, 

Assim é o sertão, ou a parte que tenho dele em mim. 

Subia a poeira e eu seguia por uma imensidão de terras, todas ricas de sonhos e força. 

Riqueza é ser sertanejo, e ter ao horizonte imensas provas da beleza de Deus. 

Ao contrastar a maldade do homem que não deixa o vale povoado viver por cobiça, pura maldade. 

Troco o meu poder pela sua desgraça, Assim por votos lhe dou um viver distante da dignidade. 

Mais que se dane, meu desejo é o ter. 

Pouco me importa o que será de vc.

Ao menos enquanto o poder for meu, pensando assim nos abraçam e sorriem.